sábado, 23 de novembro de 2013

Apontamento 30: Olha que dois !



Este apontamento já leva algum tempo de incubação e passo a explicar. À medida que o “nosso Zé Manel” se foi convencendo de que estava a desempenhar bem o “seu” papel de presidente da CE, engrandeceu, sem dúvida, fisicamente. Do seu ar “esgargalado” e pretensamente democrático, ostensivo na sua página pessoal, afastou-se, rapidamente, se é que alguma vez percebeu bem o alcance do nº 1 do artigo 3º, do Tratado da União Europeia que reza assim: “ A União tem por objectivo promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos seus povos.”
Quem lembra, e bem, esse princípio, é José Pereira da Costa, “antigo funcionário da Comissão Europeia”, num artigo publicado, hoje, no jornal Público. Para alguns incautos, e quiçá presidentes e comissários, tal objectivo deve ter um sabor a “Constituição Socialista ou de Esquerda Revolucionária”.
José Pereira da Costa traça uma caminhada, cronologicamente degradante, do actual presidente da CE, contribuindo, assim, para uma memória futura esclarecida. O perfil desenhado não se afasta muito daquilo que o cidadão europeu foi constatando ao longo dos tempos. Alheio à sua missão de “velar pela aplicação dos tratados”, o presidente e os seus comissários afastaram-se cada vez mais dos cidadãos. Com efeito, não vale a pena corresponder ao apelo do presidente da CE e dos seus comissários, no espaço “contacte-me”, porque eles já não respondem a nenhuma questão em concreto, nem com o convencional “no-reply”, acusando a recepção da mensagem !
À semelhança de um “manequim da Rua dos Fanqueiros” nacional, as sumidades europeias vão pronunciando, em espaços resguardados e próprios de ambientes de “corta-fitas”, umas “verdades” e “estratégias” contraditórias, julgando que o “povo” é estúpido.
Contudo, e como lembra o artigo de José Pereira da Cosa, a História é feita de memória dos factos. Por cá, ainda há muito “bom povo” que se lembra do verdadeiro “pai do monstro” do betão e dos benefícios, pensando em algumas Marias, para a Função Pública.
Convenhamos que aqueles que encheram o país de betão não tiveram cabeça para mais e, neste particular, encontraram-se alguns chamados governantes e os “lumpen” do serviço, ora chamados financeiros. 

Post de HMJ

2 comentários:

  1. Li esse artigo.
    Conheço o "Zé Manel Barroso" desde 1974 e quem o conheceu nessa altura não o poderá nunca mais levar a sério. As pessoas mudam (toda a gente muda), mas o caráter mudará assim tanto?! Vi e ouvi coisas inimagináveis... O homem não tem os alqueires no sítio. E por aqui me fico.

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  2. Para MR:
    juntou-se a fome à vontade de comer, porque há mui gentinha no centro da Europa que não tem os alqueires no sítio. Gostei da expressão !

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