Este apontamento já leva algum tempo de incubação e passo a
explicar. À medida que o “nosso Zé Manel” se foi convencendo de que estava a
desempenhar bem o “seu” papel de presidente da CE, engrandeceu, sem dúvida, fisicamente.
Do seu ar “esgargalado” e pretensamente democrático, ostensivo na sua página
pessoal, afastou-se, rapidamente, se é que alguma vez percebeu bem o alcance do
nº 1 do artigo 3º, do Tratado da União Europeia que reza assim: “ A União tem
por objectivo promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos seus povos.”
Quem lembra, e bem, esse princípio, é José Pereira da Costa,
“antigo funcionário da Comissão Europeia”, num artigo publicado, hoje, no
jornal Público. Para alguns incautos,
e quiçá presidentes e comissários, tal objectivo deve ter um sabor a
“Constituição Socialista ou de Esquerda Revolucionária”.
José Pereira da Costa traça uma caminhada, cronologicamente
degradante, do actual presidente da CE, contribuindo, assim, para uma memória
futura esclarecida. O perfil desenhado não se afasta muito daquilo que o
cidadão europeu foi constatando ao longo dos tempos. Alheio à sua missão de
“velar pela aplicação dos tratados”, o presidente e os seus comissários
afastaram-se cada vez mais dos cidadãos. Com efeito, não vale a pena
corresponder ao apelo do presidente da CE e dos seus comissários, no espaço
“contacte-me”, porque eles já não respondem a nenhuma questão em concreto, nem
com o convencional “no-reply”, acusando a recepção da mensagem !
À semelhança de um “manequim da Rua dos Fanqueiros”
nacional, as sumidades europeias vão pronunciando, em espaços resguardados e
próprios de ambientes de “corta-fitas”, umas “verdades” e “estratégias”
contraditórias, julgando que o “povo” é estúpido.
Contudo, e como lembra o artigo de José Pereira da Cosa, a
História é feita de memória dos factos. Por cá, ainda há muito “bom povo” que
se lembra do verdadeiro “pai do monstro” do betão e dos benefícios, pensando em
algumas Marias, para a Função Pública.
Convenhamos que aqueles que encheram o país de betão não
tiveram cabeça para mais e, neste particular, encontraram-se alguns chamados governantes e os “lumpen” do
serviço, ora chamados financeiros.
Post de HMJ
Li esse artigo.
ResponderEliminarConheço o "Zé Manel Barroso" desde 1974 e quem o conheceu nessa altura não o poderá nunca mais levar a sério. As pessoas mudam (toda a gente muda), mas o caráter mudará assim tanto?! Vi e ouvi coisas inimagináveis... O homem não tem os alqueires no sítio. E por aqui me fico.
Para MR:
ResponderEliminarjuntou-se a fome à vontade de comer, porque há mui gentinha no centro da Europa que não tem os alqueires no sítio. Gostei da expressão !