O Circo
O poema salta de livro em livro
Como a Rapariga do trapézio
Que não pode dar-se ao luxo do esquecimento.
Os olhos deslumbrados do adolescente
Descobrem que as palavras
Tem o estranho sortilégio do funâmbulo.
É a memória, essa despensa de inutilidades,
Que conserva o espanto
E aquele esgar odioso do palhaço.
Lindo poema, muito bem acompanhado por este excerto das Asas do Desejo.
ResponderEliminarMuito obrigado, MR.
ResponderEliminarUma revelação, este Ómar Ortiz. E belíssimo "casamento" com o meu filme preferido do Wim Wenders.
ResponderEliminarÉ verdade, embora "O Albatroz" fosse um poema "mais amplo". Obrigado, c.a..
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