Nada nos é dado: temos que procurar a nossa lei.Os grandes edifícios agrupam-se ao sol para dominar;
Atrás deles esforçam-se como triste vegetação
As pequenas casas dos pobres, recessivas.
Não temos destino atribuído:
Nada é certo senão o corpo; planeamos
Ser melhores; os hospitais só nos recordam
A igualdade nos homens.
As crianças são na verdade amadas por aqui, até pela polícia:
Falam nos anos anteriores a ser sozinhas
E se perderem.
E apenas
As bandas e charangas pelos parques profetizam
Algum futuro reino de felicidade e paz.
Aprendemos a ter pena e revoltar-nos.
Gostei muito. Não me lembro deste poema de Auden estar traduzido.
ResponderEliminarE dois postes sobre dois dos meus poetas. :)
Habitualmente, não cotejo - gosto: e tento.
ResponderEliminarAinda bem que gostou, MR.