Coincidiu que, no mesmo dia, visse o filme Mogambo (1953), de John Ford (1894-1973), e tivesse relido 2 livros de Sidónio Muralha (1920-1982), que foi poeta de alguma notoriedade, sobretudo nos anos 50 e 60. Os livros datam de 1949 e 1950, e têm capas de Júlio Pomar (1926).
A impressão pessoal que colhi foi que quer o filme (apesar da boa fotografia para a época em que foi rodado), quer os dois livros de poesia (apesar das boas intenções neo-realistas) eram obras definitivamente datadas. Muito pouco me diziam, agora.
No entanto, as capas de Pomar, apesar de também serem muito situadas, no tempo, mantém uma leve frescura e a elegância estética habitual do Pintor.
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