Aconteceu, hoje, que encontrei uma moeda de um cêntimo, na rua, que levantei e guardei, mais por graça do que por cobiça... Como me tinha sucedido, pouco antes, ter folheado o IX volume dessa obra magna, de José Leite de Vasconcellos (1858-1941), intitulada Etnografia Portuguesa. Fragmentária, excessiva talvez, os seus dez volumes recolhem curiosidades, usos, filologia, arqueologia e costumes da terra e gentes portuguesas. Que, não fora Leite de Vasconcellos tê-los fixado, provavelmente, se teriam perdido para sempre. Por coincidência, desse nono volume da obra (página 5), transcrevi uma parte referente a achados e seu significado supersticioso, que passo a citar, pela curiosidade:
" ACHADO: 1) Achar na rua uma agulha de coser é galinhaço, isto é, azar, por ser objecto que pica (Ponte da Barca).
2) Achar cinco réis, e agora meio tostão, é azar (Por ser achado miserável?) Idem.
3) Quando se encontra uma ferradura, deve apanhar-se com a mão esquerda e levantar um pé para dar sorte (Algarve).
4) Achar um sapato velho dá sorte (Lisboa)."
Eu acho que achar dinheiro será sempre sorte!
ResponderEliminarTambém penso assim. O contrário não faz muito sentido..:-)
EliminarEle só refere moedas de cinco réis...
ResponderEliminarSem dúvida..:-))
EliminarPrefiro achar dinheiro a um sapato velho, mas é sempre bom saber. :-)
ResponderEliminarPor aquela altura, achar um sapato velho era, talvez, uma sorte: ficava-se meio calçado..:-(
EliminarHoje, por aí, há muitos pares abandonados...