quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A insustentável leveza do feicebuque


O uso arbitrário das palavras, ou o seu abuso, é uma das marcas do nosso tempo. Basta referir o uso imoderado do verbo adorar, para expressar, por tudo e por nada, o gosto impensado por alguma coisa. O jargão Adorei! tornou-se uma banalidade insignificante que, de tão repetida, já não quer dizer nada. Ou vale pouco. Mas há mais...
Miguel Sousa Tavares e Günter Grass põem alguns pontos nos is. E muito bem, do meu ponto de vista.


com agradecimentos a JQ, no seu Indícios.

8 comentários:

  1. Tinha ouvido os vídeos antes de abrir o blogue. Concordo completamente com o que dizem, tanto o MST, como o Günter Grass.
    Já o verbo "adorar"...bem, eu uso-o a torto e a direito, porque gosto muito de muitas coisas e então lá me sai um "adoro"! Enfim, ninguém é perfeito! (Ah!Ah!Ah!)

    Boa tarde:)

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    1. Vai ver que, com os anos, vai começar a ser mais "poupada" (até porque já é autêntica, pelo menos, é assim que eu a vejo)..:-))
      Boa tarde!

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    2. (Obrigada:)

      Hoje, porque me lembrei deste diálogo, já "poupei" um "adoro" que substituí por "gosto imenso". mas o "adoro" está-me na ponta da língua e dos dedos!

      Boa tarde:)

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    3. Congratulo-me, muito sinceramente..:-)

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  2. Enfim. Blogues, Facebooks...
    (É assim que começa a conversa com o enfadado cronista/opinador/"romancista"/filho de gente bem).

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    1. Então, todos somos filhos de Deus...
      E uns, mais conscientes do que outros.

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