segunda-feira, 15 de abril de 2019

Mais uma lista...


Um dos divertimentos mais frequentes do ser humano, é fazer listas. Até nos blogues se nota. Umas vezes, sucintas, episódicas, outras vezes, intermináveis e que se prolongam no tempo.
Relações temáticas que permitem enumerar preferências, revelar classificações de qualidade segundo um critério pessoal e subjectivo, excluir desagrados e provocar reacções. De aplauso ou de crítica.
Vi, há dias, a lista dos 10 filmes preferidos de Woody Allen (1935). Que passo a enumerar, arbitrariamente:

- Vittorio de Sica : Ladrões de bicicletas (1948).
- Orson Welles : O mundo a seus pés (1941).
- Luis Buñuel : O charme discreto da burguesia (1972).
- Jean Renoir : A grande ilusão (1937).
- François Truffaut : Os 400 golpes (1959).
- Stanley Kubrick : Horizontes de glória (1957).
- Ingmar Bergman : O sétimo selo (1957).
- Federico Fellini : 8 e 1/2 (1963).
- Federico Fellini : Amarcord (1973).
- Akira Kurosawa : Roshamon (1950).

O que me autoriza a reiterar aquilo que já por várias vezes, aqui, referi: Woody Allen é o mais europeu dos realizadores norte-americanos. Na lista dos 10 +, 6 dos cineastas são naturais da Europa. E Fellini, bisa.
Ainda mais um pormenor de regra, habitual. O gosto humano cristaliza, quase sempre, entre a alta infância e o final da adolescência. São dessa época de vida, as nossas melhores recordações indeléveis ou a fixação de um padrão afectivo e estético. Woody Allen não foge à regra...

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