segunda-feira, 22 de abril de 2019

Em sequência de Simenon, e apoio iconográfico do poste anterior


Há tendência um pouco generalizada para esquecer os roman durs de Georges Simenon (1903-1989), em benefício dos extraordinariamente populares, ainda hoje, Maigret. É entendível e fácil de perceber.
Se os polar do escritor belga estão praticamente todos traduzidos na colecção Vampiro (73 volumes) e pela Bertrand (49 livros), dos durs, só uma pequena parte foi vertida para português.
Também a Bertrand publicou alguns e na colecção Miniatura se podem encontrar (hoje, só nos alfarrabistas, claro!...) quatro títulos (n.º 42, 83, 89 e 107), que aqui vão em imagem.
Agora reparem nas magníficas capas de Bernardo Marques (1898-1962) e comparem com a indigência estética que capeia grande parte dos livros que, hoje, se publicam em Portugal...


6 comentários:

  1. As capas eram muito bonitas.
    Tenho alguns volumes que comprei, nos últimos anos, em alfarrabistas.

    Bom dia:))

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Felizmente, e com o tempo, consegui completar a minha colecção Miniatura.
      Uma boa semana, Isabel.

      Eliminar
  2. São as capas que, em primeiro lugar, vendem ou não um livro. Ao excesso de hoje em dia, estas que mostra deviam ser o exemplo a seguir. Só conheço o Simenon do "Maigret". Um dia destes vou ver o que há na biblioteca da outra escrita dele. Li a biografia e achei bem interessante.
    Boa tarde

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Infelizmente assim é, e o bom gosto não abunda em muita gente que lê...
      Da Bertrand, deixo-lhe 3 títulos: "O Gato" (verdadeiro murro no estômago) de que foi feito, em 1971, um filme, com Gabin e Simone Signoret; "Os Sinos de Bicêtre" e "Na pior das hipóteses", que também deu um filme com a Bardot e Gabin.
      Boa tarde.

      Eliminar