Há sítios em que se está bem. Amenos ao entrar e onde apetece permanecer.
Acontece-me às vezes. Com certas séries televisivas e filmes ingleses, com pessoas que trazem consigo um passado connosco, com amigos que falam a nossa mesma linguagem. Com alguns, raros, livros onde se respira em conjunto.
É o caso deste Austerlitz, de W. G. Sebald (1944-2001), em que o escritor principia a falar da estação de caminhos de ferro de Antuérpia, com quase os mesmos sentimentos e impressões subjectivas com que lá entrei, há uns anos atrás.
Gostei e entendi as suas palavras.
ResponderEliminarDesejo-lhe uma boa noite.
É sempre bom ter companhia..:-)
EliminarRetribuo, cordialmente.
...disse Austerlitz..., vou explicar esta estranha maneira de iniciar
ResponderEliminaro comentário. Estou quase a acabar a leitura deste livro que requisitei
na biblioteca desta minha terra.Tive curiosidade em ler o livro e gostei,
até mesmo da maneira diferente como está escrito. Sem parágrafos, e com
um narrador que conta a história ao escritor. Pelo menos é esta a minha
interpretação. Retrata uma passagem da História dramática e ainda recente.
Terá por vezes alguma ficção misturada com muita realidade. Por coincidência
mencionou hoje o meu gosto pessoal por João de Araújo Pereira e assim vamos
trocando gostos. Pela minha parte agradeço. Bom fim de semana.
Tenho usado de parcimónia, para prolongar o prazer da leitura. Por isso, faltam-me ainda 2/3 do livro para ler. De que estou a gostar muito. E a tradução também me parece boa.
EliminarSebald é dos poucos escritores recentes, com Magris (de que excluo a ficção pura), Manguel e Steiner, com a suas reflexões sempre pertinentes, que eu compro sem pensar. Têm, para mim, a garantia da qualidade. Bem gostaria que fossem mais...
É agradável saber que "Austerlitz" também lhe está a agradar.
Uma boa noite.