segunda-feira, 11 de abril de 2016

Das singularidades da toponímia


Há poucas horas, o Arpose recebeu uma visita oriunda da Toscânia (Itália), mais concretamente de um lugar que dá pelo nome de: Impruneta. Fiquei a pensar, porque achei o nome muito curioso.
Terras há, cujos nomes desencadeiam desencontradas sensações, não só de ordem cultural, mas também por impressões fonéticas e pelo arrevezado da toponímia que, às vezes, até tem lógica local. Da primeira ordem, eu destacaria, por exemplo, Trieste e Veneza.
Destas recentes vadiagens por terras portuguesas interiores, anotei algumas referências toponímicas, como o Rio Diz, na região da Guarda. O Centro Oeste parece-me, no entanto mais rico. Refira-se, por exemplo: Papagovas, A-da-Gorda ou Toxofal de Baixo. A praia da Areia Branca tem, normalmente, um nome claro e consensual, mas hoje pareceu-me muitíssimo contraditório. Com a força bruta das marés vivas, a areia estava claramente negra...

3 comentários:

  1. E até temos umas terras que mudaram de nome; outras não lhes tirem as suas ricas designações.
    Em Lisboa também há umas maravilhas destas.
    Bom dia!

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    1. E ainda perdi 2 topónimos do Norte, bem giros. que tinha escito num papelinho..:-(

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    2. Errata:
      escrito, em vez de "escito".

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