terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Memória 63 : a geografia dos Cafés


Se formos capazes de evitar o derrame lírico e a nostalgia inútil, é sempre bem agradável voltar às ruas por onde fomos jovens. E os Cafés podem funcionar como marcos geodésicos para saber por onde andamos.
Primeiro terá sido o "Paulistana", mesmo em frente ao "Monte Carlo", para onde vi entrar, muitas vezes, o Carlos de Oliveira, que morava perto. Depois "A Cubana", de esquina, que ainda foi restaurante. Todos eles abatidos, já inexistentes.
O terceiro foi de frequência mais fiel e mais longa. O "Café Ceuta" frequentado pelo Tomaz de Figueiredo, onde entrava, às vezes, o actor Artur Semedo, que morava por cima, no mesmo prédio - se bem me lembro. Finalmente "A Ribalta" de bem curta duração, porque mudei para outras paragens, onde o "Montalto" passou a pontificar. Todos estes sobrevivem, e creio que se recomendam...
Avenidas Novas, que parecem velhas à memória.

5 comentários:

  1. Lembro-me da Paulistana, embora lá tenha entrado pouco. Ficava num prédio de esquina para Rua vieira da silva, onde está agora o Atrium.
    Foi bastantes vezes ao Monte Carlo, tomar café e comer. Era o café do josé Gomes Ferreira, carlos de Oliveira, etc.
    E também fui muitas vezes com o meu pai, miúda, à Cubana que ficava no prédio que ilustra este poste.
    Na Ceuta ainda entro, de vez em quando.

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  2. Eu também gosto, MR, embora os de agora tenham perdido aquele ar tranquilo de convivialidade que existia dantes - "mudam-se os tempos...".
    E a minha Amiga localizou-os com uma exactidão absoluta..:-)
    N"A Cubana", quase assisti, à distância, ao que poderia ter sido uma tragédia de amor. E, depois, nos anos 69/70, lá jantava, aos sábados, vindo de Mafra, quando acrescentaram ao café um restaurante "cosy", que tinha um óptimo Cozinheiro. Ainda eu bebia Mateus Rosé...

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  3. Fui muito ao Monte Carlo, embora não fosse esse o meu café.

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  4. Eu, poucas vezes. Embora bonito, achava-o um pouco escuro.

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