Eu já tive um encantado afecto pelos livros de Fialho de Almeida (1857-1911) e ainda releio, hoje, algumas das suas obras com imenso gosto.
Por outro lado, esta colecção de culto, minoritário é certo, criada por Vitor Silva Tavares (1937-2015) e que morreu com ele, sempre me mereceu um concentrado respeito. Comprei vários dos seus números, na altura da saída. Entre o fescenino e o raro, o provocador e o proibido, a série contramargem / & etc tem a maior parte dos seus livros-folhetos esgotados.
Pois, esta pequena antologia de Fialho, com o número 11 da série, tem exactamente 35 anos, porque foi editada em Julho de 1981, e contém alguns textos soberbos como, por exemplo, a extravagante descrição do enterro do rei D. Luís I. Depois, o exemplar era o único, que restava, nessa pequena, mas muito cuidada livraria da Cova da Piedade, onde o comprei. Custava 3 euros - para quê esperar?
Há alguns colecionadores desta coleção - eu conheço um - que tipograficamente é linda.
ResponderEliminarE já agora: para o ano vai haver uma expo sobre a coleção, que começou como jornal.
Bom dia!
É uma belíssima ideia!
EliminarEu creio que ainda tenho alguns jornais "& etc.", não sei é onde...
Bom dia!
De Fialho de Almeida tenho:
ResponderEliminarSaibam quantos ;Actores a autores; Pasquinadas e
Os gatos. Encontrei dois...Os outros, plagiando
as suas palavras do comentário anterior, estão,
"não sei é onde". Nesta procura, encontrei de Augusto
de Castro o livro Fantoches e Manequins que pelo
título, deve ter semelhanças com a sociedade actual,
apenas com uma "diferença" de 100 anos. Vou ler.
Boa tarde.
Isto das leituras, é como as cerejas... Por causa de Fialho, fui eu ler Costa Pimpão que fez a sua tese sobre o escritor, bem como foi meu professor, em Coimbra, de Teoria de Literatura- veja bem!..:-)
EliminarE não tenho perdido o meu tempo, com o que fui relendo, com gosto.
Boa noite!
P.S.: conheço mal Augusto de Castro. Mas sei que escrevia com elegância, o que não é coisa pouca.