domingo, 24 de julho de 2016

Fina García Marruz (Cuba, 1923)


As últimas palavras

Quem nos abriu os olhos
sem deixar notícia
da oferenda?
Com que lágrimas
dormiremos uma noite?
Quem abateu as árvores
para iluminar
a paisagem?
Será que vou entender alguma vez
a vida cega,
essa delicadeza que se oculta?

4 comentários:

  1. Não conheço esta poetisa e gostei do poema que traduziu.
    Bom domingo!

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    1. Também só lhe conheço 3 poemas, mas deste gostei particularmente.
      Bom dia, também!

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  2. Boa noite, com uma referência cubana.

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