A gaivota abandonou-se, repentinamente, aos pátios interiores, defronte. Ao circuito fechado do silêncio em que mal cabiam as suas asas abertas.
Imagino que o tenha feito inconscientemente, sem medir o risco e as consequências, nem sequer os limites exíguos do espaço que lhe viria a caber.
Apesar de tudo, conseguiu sair. Como também a abelha intrometida que se viu aflita para esvoaçar para fora da nossa sala, depois de varrer, por alguns minutos interiores, o vidro amplo da janela.
A Grã-Bretanha vai sair de quê? E pode?
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