De há cerca de 3 semanas a esta parte, além do parvíssimo robot ianque, feito à imagem do seu dono, que costuma deixar uns comentários ruralmente palermas e desconchavados, num inglês abaixo de cão rafeiro, em ortografia paupérrima, começou também a aparecer, em visita mecânica, um(a) astrólogo(a) francês(a) (ou que, nessa língua, pobremente, se exprime) que coloca, como cega carraça parasita, propaganda sobre horóscopos dos diferentes signos, e baboseiras pueris, talvez para tentar os incautos.
O crivo, felizmente, funciona: vai tudo para o spam, como lixo abundante em que a Net é pródiga.
Depois, há os 91 estimados Seguidores do Arpose, que eu muito respeito e estimo. Mas que, em média, apenas 30 visitam com regularidade fiel (Obrigado!) o Blogue. Finalmente, para além do Google e da NSA, sempre vigilantes, há mais cerca de uma centena de visitantes anónimos, zombies mentais, que cá vem, lêem (quando lêem) apressadamente, numa urgência febril, sugam imagens, e nunca comentam o que quer que seja, numa voz passiva inquietante e assustadora da sua indigente qualidade (?) humana.
Às vezes pergunto-me se não ando, maioritariamente, a trabalhar para os bonecos...e, se não fossem os Amigos, se valeria a pena continuar, a alimentar o vazio mental e diário de tantos penduras.
Continuo a achar curioso como consegue tanta informação!
ResponderEliminarOs trinta visitantes regulares valem a pena! (Quem me dera ter tantos!) Não desista! Pela minha parte cá virei espreitar com agrado. Aqui tenho aprendido muito e tenho pena se deixar de publicar os seus post!
Boa tarde!
Às vezes, Isabel, há um certa fadiga que acompanha, também, uma falta de tema que valha...
ResponderEliminarMas os 30 Fiéis (entre os quais conto, grato, com a Isabel) são sempre um estímulo..:-)
Boa noite!
Olhe que está, pelo menos, duplamente enganado...
ResponderEliminarPor um lado, há «anónimos» que visitam a sua página com regularidade, fiel ou infiel, e que em alguns casos serão os mesmos que, identificados, lhe parecem irregulares - pela simples razão de que só quando estejam com a conta do google aberta o podem ser. O meu caso, por exemplo.
Por outro lado, qual é o mal de não comentar nada? Nem sempre será sintoma de passividade e indigência, convenhamos... O silêncio é uma (e boa, passe a opinião) opção. Burro calado vale por sábio.
Mais um engano: o de achar que umas quatro ou cinco dezenas de vistantes regulares são poucas. Imagine que lhes tinha de abrir diariamente a porta de sua casa, a 50, e calcule a trabalheira, a inconveniência e, aí sim, a fadiga...
É um número (de visitas) já bem de respeito.
É possível que, nalgumas coisas, tenha razão, caro Anónimo, nomeadamente no que ao silêncio diz respeito. Por outro lado, não me preocupa a quantidade de visitas, mas a qualidade dos visitantes. Por isso evito ceder à facilidade do agrado dos postes, ou entrar na deriva dos chamarizes que são, por exemplo, o excesso de imagens (de preferência) espectaculares que são o "ai, Jesus!" dos "voyeurs" da Net. Há blogues, por esse mundo fora, que são quase só imagens, em catadupa.
EliminarAdmito, também, que, se todos os visitantes comentassem, eu teria extrema dificuldade em co(r)-responder.
Finalmente, quero agradecer as suas simpáticas palavras.
Concordo com a Isabel. Aprendo tanto com o seu blogue que ficaria triste se ele se silenciasse. Podemos ser poucas dezenas de visitantes habituais, mas somos muito interessados. Bom dia!
ResponderEliminarMuito obrigado, Margarida, pelas suas gentis palavras. É possível, no entanto, que abrande um pouco, este ano, a cadência dos postes.
EliminarNem pensar em fechar o Arpose! Um blogue com tanta qualidade e variedade. Tenho aprendido tanto aqui. Há já tão pouca gente com o seu espírito eclético. A sério: abrandar, compreendo e aceito, mas fechar, não, está bem? :-)
ResponderEliminarSerão talvez excessivamente generosas, as suas palavras - mas agradeço-lhas, cordialmente. E tentarei continuar, ao ritmo das possibilidades...
EliminarOra pendura, ora leitor e ouvinte mais atento, agradeço o seu esforço, mesmo que raramente deixe aqui qualquer comentário. Não raras vezes, este seu blogue é para mim uma fonte.
ResponderEliminarMuito lhe agradeço, caro Domingos da Mota, as suas estimulantes palavras. E que também ajudam a que, apesar de alguma cíclica fadiga, eu vá continuando...
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