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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Sebastião Salgado (1944-2025)

 

Fechou-se para sempre um olhar singular sobre este nosso mundo.

sábado, 3 de maio de 2025

Uma fotografia, de vez em quando... 195



Não tendo a projecção mundial de Sebastião Salgado, o baiano Evandro Teixeira (1935-2024) deixou um testemunho notável fotográfico dos acontecimentos sociais da sua época, através de uma obra que conta um acervo documental de mais de 150.000 instantâneos, que se guardam, em parte, no Instituto Moreira Salles (Rio de Janeiro).




Mas também no estrangeiro, nomeadamente no Centro Pompidou (Paris), e outros museus importantes, a obra fotográfica de Evandro Teixeira se encontra representada.



terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Uma fotografia, de vez em quando... (155)



Não tendo tido a projecção e divulgação de Sebastião Salgado (1944), sobretudo pela multiplicidade dos temas que este foi abordando, o fotógrafo Alécio de Andrade (1938-2003) pode e deve ser considerado um dos grandes artífices da fotografia no Brasil. Dotado de uma sensibilidade polifacetada, formado em Direito e tendo publicado livros de poesia, alguns dos quais premiados, a partir de 1961 dedicou-se principalmente à fotografia.




Fixou-se em Paris a partir de 1964 e integrou a Agência Magnum nos anos 70. Colaborou na revista Elle e em Le Nouvel Observateur. Reconhecidamente considerado um talentoso retratista, deixou-nos impressivos retratos de Alfred Brendel, Dalí, Drummond, Vieira da Silva e Sviatoslav Richter. Curiosa também a sua experiência, depois  publicada em livro, de ter fixado em instantâneos notáveis a reacção, no Museu do Louvre, dos visitantes perante algumas obras de arte.




sábado, 2 de setembro de 2017

Uma fotografia, de vez em quando... (92)


É óbvio que, à excepção de uma parte dos grandes fotógrafos ainda vivos (Sebastião Salgado, por exemplo) ou dos casos de vocação estética de comprovada qualidade, depois das polaróides, quase toda a gente comum fotografa a cores. Dizia e bem, Derek Jarman (1942-1994) que O uso do preto e branco anula, de algum modo, o lado decorativo e intensifica a concentração. Eu acrescentaria que não perdoa nem o amadorismo, nem a vulgaridade, que se tornam mais evidentes e notórios. Para lá dos temas formatados e habituais.



Não será o caso da espanhola Cristina García Rodero (1949) que, maioritariamente, se desafia no contraste imperdoável e vital do preto e branco, sem atenuantes, abrindo apenas excepções para retratos régios (rainha Letizia, e pouco mais), de personagens que não abdicam destas fulgurações coloridas e banais, para um aplauso da geral, raramente criterioso e ainda menos fundamentado.



Privilegiando instantâneos do mundo rural, em muitas das suas fotografias se esboçam sinais discretos de um humor inocente, mas inteligente, sobre cenas tradicionais do seu país, evitando embora o traço vincado da caricatura crua e dura. Cristina Rodero integrou a Agência Magnum, em 2005, -  atestado seguro de que a qualidade da sua obra é reconhecida internacionalmente.

sábado, 19 de agosto de 2017

Uma fotografia, de vez em quando... (91)


Nenhum ser humano é exactamente igual a outro. Nem mesmo os gémeos.
Mas escolher Sebastião Salgado (1944), não é excluir Cartier-Bresson ou Eduardo Gageiro. Porque os podemos associar, no exemplar exercício de uma mesma actividade profissional. Neste caso: a fotografia. 
E não sendo iguais, há pessoas que nos fazem lembrar outras. Por acções, tiques, gestos, traços, vozes...
Esta nordestina brasileira, retratada por Sebastião Salgado, bem podia ser uma Angelina Jolie, precocemente envelhecida por uma vida difícil.

E porque se convencionou ser hoje o Dia Mundial da Fotografia.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Uma fotografia, de vez em quando (83)


Especializado em madeiras e diplomado nessa área, Stéphane Lavoué (1976) foi surprendido, numa deslocação profissional ao Brasil, pela obra de Sebastião Salgado, que foi marcante na sua vida. O mundo do trabalho, nos seus aspectos mais árduos e de piores condições, tem sido fixado pelo fotógrafo francês, de forma muito impressiva e constitui uma das suas temáticas mais constantes.
Uma estadia prolongada na Finisterra, recente, permitiu-lhe retratar os trabalhadores da indústria de  transformação do pescado, nas suas múltiplas actividades. Por entre o que poderia ser uma iconografia lírico-cristã (a trabalhadora de rosto angelical) até às figurações fantasmáticas de uma fantasiosa ficção científica, aqui ficam 3 retratos de trabalhadores, que ilustram bem a obra de Lavoué.
Todas as fotos pertencem a uma reportagem que o penúltimo L'Obs publicou sobre o fotógrafo.


terça-feira, 15 de julho de 2014

Adagiário CLXXXIV


Por uma curiosa coincidência aconteceu que, ao fim da manhã, calhou ter lido a dedicatória de José Saramago (A Pilar, minha casa) a sua mulher, no romance "As intermitências da morte" (2005). E, algumas horas depois, se me ter deparado o provérbio inglês: Home is where heart is. Em português, qualquer coisa como: "A casa é onde está o coração".

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Uma fotografia, de vez em quando (5)


A aridez vulcânica, o vento (pressentido) e a subida. Num entrelaçamento humano de força e serenidade - como talvez só Sebastião Salgado (1944) soubesse captar.

domingo, 29 de julho de 2012

Desumanidades


Os números vêm na crónica de Fr. Bento Domingues, no jornal Público de hoje. São tão impressionantes e desmesurados que não carecem de comentário. Aí vão, na sua desumanidade:
a) "As três pessoas mais ricas do mundo possuem activos superiores a toda a riqueza dos 48 países mais pobres, onde vivem 600 milhões de pessoas;"
b) "257 pessoas sozinhas acumulam mais riqueza do que 3 biliões de pessoas, o que equivale a 45% da humanidade."
c) "No Brasil, cerca de cinco mil famílias possuem 46% da riqueza nacional."

P.S.: e há mais...A crónica merece ser lida, integralmente.

domingo, 15 de julho de 2012

Favoritos LXVII : August Sander




Filho de um carpinteiro que trabalhava para uma empresa mineira, August Sander nasceu na Renânia-Palatinado, a 17 de Novembro de 1876, mas a sua actividade de fotógrafo foi exercida, principalmente, na região de Colónia. É, na minha perspectiva, um ascendente directo de Sebastião Salgado, pela abordagem que faz dos trabalhadores, dos simples, das circunstâncias sociais. A sua obra "Retratos do séc. XX" é um testemunho impressionante sobre a Alemanha da época. August Sander morreu em 1964. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sebastião Salgado


É da colheita de 44 e, por isso, faz hoje 68 anos. Brasileiro, solidário, interventivo na sua arte, é um dos grandes  fotógrafos a nível mundial.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Favoritos XLVIII : Sebastião Salgado

Sebastião Salgado, grande fotógrafo brasileiro, completa hoje 67 anos.