Pelo início do Verão, saíu o sexto número da revista Electra. Apostando numa certa exigência, não será contudo de fácil adesão e simpatia imediata. Puxa-nos para cima e alerta-nos para situações de futuro que ainda mal afloramos nas nossas reflexões banais e quotidianas. Depois, as colaborações são de gente escolhida e o aspecto gráfico de grande cuidado estético.
Uma advertência: é para se ler devagar...
Tenho andado a ler após a sua sugestão. Gosto dos artigos, embora o dedicado a "Proust e o dinheiro", num número anterior, venha na linha de uma nova vaga literária com que não simpatizo:-)
ResponderEliminarEm breve irei ler esta, tendo o Tejo como paisagem.
Uma boa semana
Continuo a ler a Electra muito devagar... Mas apreciei bastante a entrevista de A. Guerreiro a Salvatore Settis (no nº 2). Concordo que o artigo de Michel Ermen sobre Proust (no nº 5) passa um bocado ao lado do que seria essencial. Mas tenho que confessar a minha insuficiência para ler o "Á la recherche...". Neste particular, porém, Proust até está em boa companhia: de Musil ("Um homem sem qualidades"), Broch ("A morte de Vergílio") e Döblin ("Berlim Alexanderplatz"), que também nunca consegui ler até ao fim. Creio que é o barroquismo da escrita e do estilo que me cansa.
EliminarRetribuo, com estima, os seus votos.