sábado, 6 de julho de 2019

Pedro Monteiro (1969)


Pouco posso dizer sobre Pedro Monteiro, que nasceu algures em Portugal (Coimbra? Manteigas? Bragança?), a 4 de Julho de 1969. Com formação jurídica, dedicou-se desde cedo à diplomacia, cumprindo missões, pelo menos, em 3 continentes. Deslocações quotidianas em Paris, entre a sua casa e a embaixada, deram-lhe matéria, nas viagens de metro, para breves reflexões.


Que vieram a integrar um voluminho (Galáxia de Berlindes, 2012) de 128 páginas, em edição de autor, discreta, mas de muito bom gosto, com grafismo e capa de Rui Cardoso.
Os textos, por entre o aforismo e a greguería (à Gómez de la Serna), uma ou outra vez sugerem um haikai ligeiramente poético para que as palavras tendem, imperceptivelmente. Mas também se temperam de um humor muito original, que nos ajuda a viver melhor, pela riqueza da imaginação.
Deixo três exemplos da primeira página deste pequeno-grande livrinho de Pedro Monteiro.




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