quarta-feira, 17 de julho de 2019

Uma fotografia, de vez em quando... (129)


A qualidade do trabalho do flamengo Harry Gruyaert (1941) desde cedo foi reconhecida, com a atribuição do Kodak Prize, em 1976, e a sua integração na Agência Magnum, no ano de 1981.
Nascido em Antuérpia, o mar sempre foi elemento e cenário preponderante nas suas fotografias, mesmo quando das suas peregrinações pela Irlanda, Coreia, Ilha de Ré ou Espanha.
A sua obra tem agora (de 21 de Junho a 18 de Agosto) a consagração de uma ampla exposição em Bordéus, intitulada Rivages.

Das praias quase desertas às personagens de costas e longínquas ressuma uma espécie de silêncio e melancolia que as instala numa intemporalidade definitiva. Ainda que os locais denunciem uma época, como por exemplo na foto do Hotel das Termas de Ostende (1988), ou uma actividade concreta de pesca no oceano, Mar da Irlanda, que Harry Gruyaert fixou no já longínquo ano de 1970.


3 comentários:

  1. Belíssimas fotos. Não conhecia o fotógrafo.
    Bom dia!

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    1. Alicerçada numa estética de grande qualidade, a obra do fotógrafo sugere, por vezes (2ª foto, por exemplo), pintura moderna.
      Bom dia.

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  2. Que bom seria se esta exposição visitasse Lisboa:). Isso é que era.

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