Tendo a encadernação como sua profissão inicial, o checo Joseph Sudek (1986-1976) cedo a abandonou por, no decurso da I Grande Guerra (1916), ter sido ferido com gravidade no braço direito, que veio a ser-lhe amputado. E porque lhe ofereceram uma máquina, começou a interessar-se, cada vez mais intensamente, pela fotografia. A sua vasta obra é de grande qualidade, muito embora a sua temática predominante seja, insistentemente, a cidade de Praga. De tal modo, que ainda hoje o recordam, afectuosamente, como o Poeta de Praga. A série da reconstrução da Catedral de S. Vito, em Praga, é um dos conjuntos mais bem sucedidos da sua obra fotográfica, em que a luz coada cria uma poalha fantasmática muito singular e aparentemente misteriosa.
Joseph Sudek terá sido sempre um homem tímido, discreto e modesto. Conta-se que, na inauguração das suas exposições (e teve muitas), raramente aparecia. Gostava de expor a sua obra, mas não gostava de se expor...
Gosto imenso das fotos de Sudek. Não sabia (ou esqueci-me) que ele não tinha um braço. Não era fácil fotografar só com uma mão.
ResponderEliminarÉ um dos fotógrafos, cujos livros costumo oferecer a quem gosta de fotografia.
Bom dia!
É muito difícil apresentar-lhe uma novidade, embora, em poetas estrangeiros, às vezes, eu consiga..:-)
EliminarTambém aprecio muito a obra de Sudek.
Boa tarde!
Gosto muito da fotografia da Catedral.
ResponderEliminarBom dia!
É belíssima, realmente.
EliminarUma boa tarde!
Gostei de todas, talvez um bocadinho mais da última.
ResponderEliminarBoa tarde:)
Embora a da reconstrucção de S. Vito colha as minhas preferências, também gosto muito da última - que a Isabel prefere - para sublinhar a singularidade de Sudek, e a preservação da sua intimidade.
ResponderEliminarBoa noite!