Jörg Johnen, galerista em Berlim
e que iniciou a sua carreira, em 1984, em Colónia, Alemanha, deu, recentemente,
uma entrevista ao jornal DIE ZEIT, tecendo considerações sobre o estado actual da
Arte e dos Artistas.
A sua visão crítica, num olhar de
despedida sobre a sua carreira, não engrandece a Arte, nem abona nada sobre a
maioria dos Artistas.
Johnen sublinha que uma recepção
intelectual da Arte foi substituída por fenómenos como a “posse”, a “auto-representação”
e o “glamour”, tornando-se duvidoso o caminho dos Artistas que seguem esta
“pista do capital” de coleccionadores endinheirados.
O galerista, mantendo-se fiel a
alguns, poucos, artistas, confessa-se cansado de uma arte contemporânea feita
de “cliques de rato”, “junções artesanais” de “corte e costura”. No fim, fala
de um dos seus Artistas que ele considera pela espiritualidade, mas que não
consegue ter o êxito merecido pela timidez e modéstia, características tão fora
do mundo actual.
É a realidade.
ResponderEliminarBom dia!
Para MR:
EliminarTriste realidade !