Sétimo dia
Deste sabor de fruta inexistente
e rosto que se perde nos instantes
que são para perder levei
comigo a noite: o marulhar
inteiro do silêncio quando
a relva cede às leves
gotas de orvalho e os animais
se calam de pacíficos e calmos.
Como se toda a criação se me acabara
e ao sétimo dia descansasse.
Alberto Soares, in
Equilíbrio (pg. 35).
Belíssimo !
ResponderEliminarBoa noite.
Obrigado.
EliminarBoa noite!
Uma maravilha. Bom dia!
ResponderEliminarMuito obrigado, Margarida.
EliminarBom dia!
Que belo!
ResponderEliminarParabéns!
Bem haja.
EliminarUma boa tarde!
Bem me parecia que a citação de Bergson tinha a ver com a criação... Gemina com o poema. :)
ResponderEliminarÉ-me uma tema recorrente... E lembro-me bem dos motivos que o originaram, há 29 anos.
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