terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mercearias Finas 92


Peritos, algo sofisticados, dizem que se devem escolher os pratos de acordo com o vinho que tencionamos abrir. Ou seja, ao contrário do que faz o comum dos mortais que, em função do prato premeditado, vai à garrafeira seleccionar o vinho mais apropriado. Não chego eu àquele esmero enológico, até porque não sou um perito, nem sofisticado.
Mas já me tem acontecido que, ficando duvidoso em relação a um vinho tinto, depois do prato principal, o confronte com queijo, para uma prova dos nove; e, se for branco, para uma maior certeza, o faça acompanhar, depois, de fruta, ou doce, à sobremesa, para uma opinião final.
Duma coisa, tenho eu a certeza: dos brancos alentejanos que conheço, o meu favorito é o Herdade Grande, de António M. Lança, da região da Vidigueira. Abri, no passado domingo, uma garrafa da colheita seleccionada de 2013, que confirmou, pelo seu lote cuidado (Antão Vaz, Arinto e Viosinho que, desta vez, substituiu o Roupeiro), a excelência. Para acompanhar uma criação de HMJ, de peixe-galo com gambas. Que estava uma beleza!
Uma saudade recente...


P. S.: um agradecimento especial, a MR, pelos pimentinhos...

4 comentários:

  1. Se o aspeto é este, imagino o sabor.. :)
    Afinal os pimentos são verdes... mas as sementes eram de pimentos vermelhos. :)
    Vejo ali ao lado um dióspiro... :)

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  2. Pelo que vejo, o aniversário do ARPOSE foi condignamente comemorado.

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    1. Digamos que foi um almoço de pré-aniversário, porque foi no domingo..:-)
      O prato estava muito bom e, na verdade, o diospiro também se foi, em beleza, nesse dia.
      Quanto aos pimentinhos, decerto, horrorizam a esquerda e recusaram-se a ficar vermelhos..:-)

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