sábado, 22 de novembro de 2014

A infância é um território inocente e verdadeiro


Perante as notícias que, hoje, fazem a primeira página dos jornais portugueses, qualquer poste é uma minudência inútil, o avo que, nas palavras cruzadas, ocupa o espaço de três casas.
Um artigo, que li no TLS, sobre as casas pré-históricas da Inglaterra garantia que, ao contrário das europeias do Continente, elas eram circulares, na sua forma; bem como afirmava que as portas de todas elas estavam viradas a sudeste, por causa do Sol e do acordar dos seus habitantes. Se, sobre esta última afirmação, eu nada tenho a contradizer, já sobre a circularidade única das pré-históricas palhotas britânicas, posso contraditar que, também na antiga Lusitânia, a forma dos casebres era circular. Até porque as visitava, na Citânia de Briteiros, nos setembros da minha infância, em piqueniques familiares tradicionais que se faziam, na proximidade do parque arqueológico. E lembro-me bem delas...
Para quem as não conheça, aqui vão na imagem que antecede este poste.

7 comentários:

  1. Afirmam coisas com uma ligeireza...

    Ontem à noite, quando cheguei a casa, nem queria acreditar no que estava a ouvir na tv...
    E sabem de onde eu vinha? Do aeroporto, onde fui buscar uma amiga. :)

    Bom fim de semana!

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    1. A surpresa e a preocupação de seriedade racional, perante as últimas notícias, não me permitiu senão um poste oblíquo sobre os factos. Para evitar a demagogia da irracionalidade em que, provavelmente, as "virgens castas" da moral, serão pródigas e pressurosas...
      Um bom fim-de-semana, que retribuo, cordialmente!

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  2. Só me lembrei de um ditado português pouco conhecido: em casa de putas, não existem virgens!
    Assim vai o reino.

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  3. Faltou dizer, gostei da serenidade do post.

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  4. Sobre a política, nada digo. Sobre as casas circulares, os britânicos andam mal informados, realmente... Bom sábado!

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    1. Mas precisamos dela...para bem e mal de nós.
      Boa tarde!

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