Com a provecta idade que o mundo já tem é impossível sabermos tudo sobre algum assunto específico, mesmo que, ao longo das nossas pequenas vidas, nos dediquemos apenas a especializar a nossa parca sabedoria em dois ou três motivos particulares.
De vinhos brancos sabia eu que, ao contrário do que se julga, podem ser tanto ou mais longevos do que os tintos de guarda. Estão aí os Sauternes e os do Bussaco, para o provar. Mas o que eu desconhecia é que o vinho branco mais antigo, e bebível, era alemão. E quase tricentenário.
Fiquei também a saber-lhe o nome, Rüdesheimer Apostelwein 1727, pela crónica de Rui Falcão, na Fugas do jornal Público, de ontem. Um tonel de 3.000 litros encontra-se à guarda da Câmara de Bremen que, excepcionalmente, disponibiliza meia garrafa, engarrafada na altura da visita de alguma personalidade importante que se desloque à cidade hanseática, e que assim é presenteada com esta preciosidade de uma colheita excepcional e das melhores de sempre.
Em abono do seu valor posso acrescentar que a última meia garrafa vendida, em 2000, pela Christie's, atingiu a astronómica soma de 825 libras esterlinas, quando foi arrematada.
Quer dizer que «alguma personalidade importante» que foi presenteada com a meia garrafa (ou um seu descendente) a pôs à venda. :-))
ResponderEliminarÉ verdade..:-))
ResponderEliminarEsta gentinha põe tudo a patacos...