as mantas, a madeira, e os sudários
sobre a vida; a que entende o gesto
dos que existem e não falam; esta
que adverte e que segue com as suas
grandes mãos o movimento da terra e fita
o próprio rosto da luz, esta é a velha
mãe do medo, a que espera e se cala.
Antonio Gamoneda, in Pasión de la mirada.
Obrigada por nos dar a tradução deste poema.
ResponderEliminarVeremos o que para aí vem.
Boa tarde!
Tive dificuldade, inicialmente, em resolver o poema, dentro da minha cabeça. Depois, percebi, aos poucos. Era a "Parca", a imagem ausente dos versos, que faltava.
EliminarJ. Renard (na sua citação anterior) ajudou-me a entender.
Obrigado.
Retribuo, cordialmente.