Não há nada como ser um sobrevivente da Asiática de 1957, para criar uma certa distância saudável. E para manter a tramontana a funcionar e em ordem.
Deus nos valha!
Durante uma semana estive na Europa civilizada a passear, vi exposições, comprei livros, fui a restaurantes e tudo na maior das tranquilidades e ao regressar a este "cantinho", mal aterrei na Portela percebi que tinha estado em outro Planeta.
Neste país chamado Portugal, onde vai tudo a banhos e os "famosos" tem uma nova oportunidade de serem notícia, escutei o primeiro-ministro a oferecer-nos a versão portuguesa do discurso do Monsieur Macron aos franceses, que escutara horas antes.
Já a solidariedade europeia com a Itália e entre os seus membros fica na História!
Reconheço esse tipo de descompressão que , em perspectivas diferentes, também experimentei, em Agosto de 1975, uma semana em Londres, quando Portugal fervia de PREC... Um bom fim-de-semana.
Não tendo passado por nenhuma epidemia verdadeiramente grave, fica-me para sempre na memória em plena crise das vacas loucas, em que ia às compras com o meu pai [ainda não era Mrs Vertigo :-)]a cara de quem ao nosso lado estava na fila. Estávamos a fazer as compras do mês para casa e, claro, sabendo que "peixe não puxa carroça" quer eu, quer o Sr. Edmundo fizémos questão de comprar uns bifinhos com bom ar, uma bela carne para estufar... Na que agora nos aflige só gostava mesmo que me explicassem quais as propriedades protectoras do papel higiénico. Pensava eu que esta loucura era só australiana, mas já se estendeu à Europa e Américas (do Norte, pelo menos). Vamos vivendo por aqui, mas sem copiar a loucura que nos rodeia! Bom fim de semana
Em 1957, as pessoas caíam como tordos: lá em casa, felizmente, foi um de cada vez, íamo-nos revezando..:-) Mas creio que havia menos, mas sucinta e mais prática, informação profilática. Hoje em dia abunda a desinformação. Com as "vacas loucas", o pior para mim foi que deixou quase de haver, nos restaurantes, Língua de Vitela Estufada (com ervilhas), que era um dos meus pratos predilectos. Uma boa noite.
Durante uma semana estive na Europa civilizada a passear, vi exposições, comprei livros, fui a restaurantes e tudo na maior das tranquilidades e ao regressar a este "cantinho", mal aterrei na Portela percebi que tinha estado em outro Planeta.
ResponderEliminarNeste país chamado Portugal, onde vai tudo a banhos e os "famosos" tem uma nova oportunidade de serem notícia, escutei o primeiro-ministro a oferecer-nos a versão portuguesa do discurso do Monsieur Macron aos franceses, que escutara horas antes.
Já a solidariedade europeia com a Itália e entre os seus membros fica na História!
Bom dia!
Reconheço esse tipo de descompressão que , em perspectivas diferentes, também experimentei, em Agosto de 1975, uma semana em Londres, quando Portugal fervia de PREC...
EliminarUm bom fim-de-semana.
Não tendo passado por nenhuma epidemia verdadeiramente grave, fica-me para sempre na memória em plena crise das vacas loucas, em que ia às compras com o meu pai [ainda não era Mrs Vertigo :-)]a cara de quem ao nosso lado estava na fila. Estávamos a fazer as compras do mês para casa e, claro, sabendo que "peixe não puxa carroça" quer eu, quer o Sr. Edmundo fizémos questão de comprar uns bifinhos com bom ar, uma bela carne para estufar...
ResponderEliminarNa que agora nos aflige só gostava mesmo que me explicassem quais as propriedades protectoras do papel higiénico. Pensava eu que esta loucura era só australiana, mas já se estendeu à Europa e Américas (do Norte, pelo menos).
Vamos vivendo por aqui, mas sem copiar a loucura que nos rodeia!
Bom fim de semana
Em 1957, as pessoas caíam como tordos: lá em casa, felizmente, foi um de cada vez, íamo-nos revezando..:-) Mas creio que havia menos, mas sucinta e mais prática, informação profilática. Hoje em dia abunda a desinformação.
EliminarCom as "vacas loucas", o pior para mim foi que deixou quase de haver, nos restaurantes, Língua de Vitela Estufada (com ervilhas), que era um dos meus pratos predilectos.
Uma boa noite.