domingo, 8 de março de 2020

Uma fotografia, de vez em quando (137)


Estima-se que, do fotógrafo francês Albert Monier (1915-1998) se tenham vendido, enquanto ele foi vivo, 80 milhões de postais ilustrados com as suas fotografias e cerca de 100.000 posters.
Uma boa parte dos seus instantâneos sobre Paris estão nimbados de uma espécie de neblina que lhes assegura uma intemporalidade e um certo mistério singular.



Mas a força impressiva das suas fotos de algum modo explica que lhe tenham chamado fotógrafo humanista e seja considerado um bom profissional, apesar de não ser muito lembrado, hoje em dia.




11 comentários:

  1. Tanta beleza e originalidade. Eu era capaz de me deslocar para ver uma exposição de fotos suas.

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  2. Quando li o nome do fotógrafo pensei que não o conhecia, mas quando vi a foto das freiras... Tenho um postal com esta foto (ou parecida) que um amigo me enviou de Paris no início dos anos 70. Se não for a mesma, talvez gemine.
    Viam-se muitos posais com fotos dele em paris, quase sempre com paisagens enevoadas.
    Bom domingo!

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    1. Força, com a geminação!
      É um belíssimo artista, sem dúvida.
      Retribuo, cordialmente.

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  3. Como muitas vezes acontece, ficam perdidos no tempo artistas
    sejam de que arte for. Só de quando em quando, alguém se lembra
    deles. Foi o caso deste fotógrafo, aqui muito bem recordado
    por si. Gosto de todas as fotografias. Desejo-lhe uma boa semana.

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    1. A memória humana tem sempre os seus limites e nem sempre o tempo é justo a premiar o labor dos desaparecidos...
      Obrigado.
      Retribuo, cordialmente.

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  4. Não conhecia e gostei muito do que aqui colocou. Bom Domingo!

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  5. Nunca tinha visto nenhuma obra dele.
    Mas também não sou uma pessoa que alguma vez se tenha debruçado sobre a história da Fotografia ou de algum fotógrafo.
    Conheço, no entanto, muitos e muitos fotógrafos e as suas obras.
    Este era um grande fotógrafo. No entanto, nesse tempo,se fosse em Portugal ninguém lhe editaria um postal com neblinas...
    Muito grato lhe fico por esta valiosa postagem.

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    1. Ainda que aprecie muito, e desde longe, a fotografia em geral, nunca fui grande cultor ou executor prático, até por que me faltaram ensinamentos suficientes em idade própria.
      Muito agradeço o seu comentário.
      Votos de uma boa semana.
      E, no particular das neblinas, talvez fosse na altura uma moda.

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    2. Nessa altura, em Portugal, os editores de postais ilustrados queriam tudo cheio de sol...
      Por isso, não aprecio quando me dizem que uma dada imagem minha parece um "bilhete postal" !

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    3. Realmente, não é grande elogio, mas de quem, esteticamente, tem um conceito de arte comezinho e algo redutor...

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