quinta-feira, 19 de março de 2020

E se falássemos de outras coisas?...


Com as restrições impostas às populações parece que a poluição geral está já a diminuir nalguns países.
Devo louvar a resiliência da minha tabacaria outrabandista que, embora reduzindo o seu  horário (só abre da parte da manhã), me permite comprar o meu jornal diário para me dedicar ao meu mais rotineiro exercício mental - o sudoku.
E, entretanto, desapareceram as gaivotas, na zona, esse bicho feio, alado e agressivo que já foi  agradável de se ver e poético (vide Alexandre O'Neill, Amália e A. Oulman). Encerrado, por tempo indeterminado, o restaurante-café outrabandista, que lhes atirava as sobras da comida, elas desampararam a loja.
O que o autismo nórdico não conseguiu, tem vindo a conseguir o contágio sínico - haja saúde.
(Nem tudo são desgraças, ó gentes, falai de outras coisas mais animosas! Puxai pela imaginação, ó bloguistas-donas-de-casa encarceradas na vossa obsessão!)

4 comentários:

  1. Iremos falar de outras coisas, as de que gostamos :-)
    Mas agora percebo porque as regras matemáticas se baseiam numa simples regra de três simples, que dá para tudo, nunca pensei que Nostradamus tivesse tantos seguidores matemáticos.
    E a vida continua!
    muito boa tarde!

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    1. Eu tenho vindo a tentar... Até para evitar o tom medieval e apocalíptico, além de obsessivo, para que resvalam alguns blogues e noticiários. Para não falar das senhoritas e senhoritos que se armam em médicos a dar conselhos sem qualquer rigor científico, e de natureza pueril.
      Uma boa noite.

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  2. Livrou-se das gaivotas ?
    - Que sorte !
    Eu continuarei a colocar imagens...

    Um abraço.

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    1. Desde que uma quase me atacou no Rocio (fome?) que deixei de gostar delas.
      E também me parece que as Câmaras não se preocupam com o excesso de proliferação delas, tal como se fez, e bem, nas Berlengas.
      Votos cordiais de uma boa noite.

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