domingo, 29 de março de 2020

Mécia de Sena (1920-2020)


Irmã de Óscar Lopes e esposa de Jorge de Sena, Mécia de Sena faleceu ontem, poucos dias depois de completar cem anos de vivíssima existência. Mulher simples, mas de convicções, prolongou incansavelmente a memória do Marido, defendendo a sua obra sempre que foi necessário. Quase não valeria a pena referir o sabido: atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher.
Tive o prazer de me cartear com ela, a propósito de assuntos que não vêm ao caso, mas que constam do registo do Arpose, e ainda mais afortunadamente me ter dado a conhecer, ao vê-la, por mero acaso, uma tarde na rua do Alecrim, nos anos noventa
É desse encontro que ela fala no cartão de Boas-Festas, datado de Dezembro de 1993, que reproduzo abaixo. E que, modestamente, aqui deixo a recordar a grande Mulher que ela foi.


8 comentários:

  1. Não sabia. Estava doente há um tempo. Fez muito pela obra do Jorge de Sena.
    Bom dia!

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  2. Também ignorava que tinha falecido.
    O fecho da missiva dela para si é muito original e bem significativo
    Bom Domingo e um abraço.

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    1. Muito obrigado.
      Era uma pessoa por quem tinha enorme estima.
      Votos de um bom fim de dia, para si.

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  3. Um feliz encontro sem dúvida. Mécia de Sena merece o nosso
    respeito, por ter preservado a memória de Jorge de Sena,
    um dos nossos maiores escritores. Uma missiva que muito
    o honra sem dúvida. O que nós por vezes desconhecemos,
    quando nos habilitamos a opinar com pessoas de cultura
    tão distante da nossa, como é o meu caso. Desejo-lhe uma boa tarde.

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    1. Tudo decorreu a propósito da breve correspondência com Jorge de Sena, sobre Cavafy. E o encontro foi de acaso e por eu ter reconhecido Mécia de Sena, ao descer a Rua do Alecrim.
      Uma boa noite.

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  4. Também não sabia...
    Um nome a lembrar e respeitar.
    Boa noite.

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