Tenho paciência bastante para, tranquilamente, esperar que, de autores recentes e modernos, as suas obras venham a aparecer nos alfarrabistas, embora usadas. Do processo, excluo por impaciência pessoal, apenas Steiner, Sebald, Magris e Manguel - e é tudo, creio. Que gosto de ler, mal sejam editados, em Portugal.
O resto, é uma questão de tempo e o preço, normalmente, compensa bem a espera. Tirando Los Sueños (Espasa-Calpe, 1952), de Quevedo, que aposentado na "salgadeira" (H. N. dixit), me custou apenas 1 euro, dei pelos outros 4 livros, que comprei ontem, aquilo que daria, pouco mais ou menos, por um deles, novo.
Vou assim também averiguar das excelências da escrita de Philip Roth (1933-2018), que muita gente incensa, e de quem nunca li nada.
Um único problema subsiste: em que lugar irei eu arrumar estes 4 livros, depois de lidos, quando a casa já está superpovoada e pejada deles?
Um único problema subsiste: em que lugar irei eu arrumar estes 4 livros, depois de lidos, quando a casa já está superpovoada e pejada deles?
Recentemente descobrimos as Bibliotecas Municipais e temos conseguido ler livros que se encontravam "esgotados" ou "escondidos em armazéns". Já o espaço aqui em casa, que é diminuto, temos quase tudo em duas filas nos móveis, mas com uma boa listagem de tudo o que existe e local onde se encontra. Dois dos livros que refere estão na mossa lista para ler (Eco e Roth).
ResponderEliminarMuito boa noite!
Pois foi em Galveias, já que fala em Bibliotecas Municipais, que eu li grande parte da obra de Shakespeare, nos anos 60. Algumas Embaixadas também têm boas bibliotecas. Tomei contacto com os haiku, na Embaixada do Japão, também na década de 60. Para não falar do Centro Cultural (Norte-)Americano, na Duque de Loulé, que o Rui, se calhar, também frequentou...
EliminarRetribuo, cordialmente.
Eu gosto do Roth. É uma sorte encontrar estes exemplares em alfarrabistas, considero os livros no 'mercado comum' muito caros para o nível de vida dos portugueses, ou para o meu que nem sempre compro os que quero...
ResponderEliminarRaramente arrisco um autor novo, ou que nunca tenha lido, não por falta de ousadia, mas para não perder o meu tempo. O livro do Roth custou-me 5 euros - achei que valia pena arriscar...
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