É sempre triste, o primeiro sinal de um desamor.
Provavelmente, o vinho branco, e verde, que me acompanha há mais tempo é o Casal Garcia. Quanto ao tinto seguramente é o Grão Vasco, do Dão. Que integrou a carteira da Sogrape, nos últimos anos. Mudaram-lhe o rótulo, já por duas vezes, para pior. E, mais grave, para mim, trocaram no lote a casta Jaen, pelo Alfrocheiro. Da antiguidade, perdeu a raça e o ADN, desapareceu-lhe a elegância que caracterizava os vinhos do Dão. Mas eu lá o ia bebendo, para celebrar ao menos o passado.
Provei, neste Domingo, a colheita de 2016: é para esquecer.
Tem a rudeza áspera dos piores vinhos de Trás-os-Montes, que não do Douro, evidentemente. É deselegante, de todo. E, sendo do Dão (?), é dos piores vinhos tintos da região que bebi, ultimamente.
Mudem lá de enólogo, que é o que se faz, no futebol, quando os treinadores não são capazes!
Provei, neste Domingo, a colheita de 2016: é para esquecer.
Tem a rudeza áspera dos piores vinhos de Trás-os-Montes, que não do Douro, evidentemente. É deselegante, de todo. E, sendo do Dão (?), é dos piores vinhos tintos da região que bebi, ultimamente.
Mudem lá de enólogo, que é o que se faz, no futebol, quando os treinadores não são capazes!
O Casal Garcia tem a vantagem de possuir um baixo teor alcoólico e ser bom para beber no verão, ao fim da tarde como aperitivo.
ResponderEliminarUm pouco mais caro,mas com outra estirpe, é o Muralhas, caro APS.
Quanto ao Grão Vasco : Estou plenamente de acordo consigo. O clássico rótulo tinha muita categoria e personalidade.
Estes técnicos do marketing...
Quanto ao vinho propriamente dito, julgo que o enólogo ( sendo bom ) terá preferido obedecer às orientações vindas de cima...( o que é lamentável ! ).
Um abraço.
A Adega de Monção sempre trabalhou bem. Fui, anos e anos, consumidor do Muralhas, e, em situação de gala, do Deu-la-Deu. Mas, mantendo o Alvarinho, cansei-me um pouco dos Verdes (que já me vinham da adolescência) e virei-me mais, ultimamente, para os Brancos da Vidigueira, em que o Herdade Grande tem lugar de honra... Regressando ao Dão e aos tintos, hoje em dia, privilegio o Vinha Paz que, embora com Alfrocheiro, inclui o Tinta Amarela (mais frequente no Douro), por vezes, no lote. Bem como o da Passarela e o Quinta das Mais. Qualquer dos 3, muito superiores ao Grão Vasco, que tem vindo de mal a pior...
EliminarUma boa semana, cordialmente.
Errata:
Eliminarqueria dizer: Quinta das Maias.
Nos brancos, o Esporão Reserva é uma bela opção.
ResponderEliminarOutra alternativa, o Duas Quintas.
Apenas sugestões ( e nada tem a ver com a amizade que me liga aos proprietários ).
Um abraço.
Alinho nas suas duas opções:a alentejana e a duriense. E, nesta última, há um trio magnífico de produtores de qualidade, que eu respeito: Sophia Bergqvist, Alves de Sousa e Niepoort.
EliminarCordialmente.