terça-feira, 19 de abril de 2016

A ideia do dia, ou: pela boca morre o peixe


Pressagiei, em tempos, que o consulado de Marcelo Rebelo de Sousa poderia vir a ser flamboyant...
Carlos Reis, hoje, no jornal Público, efabula sobre o pastor e o lobo, a propósito do frenesi do PR. Refere: " Não há dia em que o nosso Presidente não surja nas televisões e nas rádios ( e depois nos jornais) a declarar, a comentar, a discursar, a dissertar, a responder e a opinar. ..." A crónica (O Presidente e o lobo), do catedrático de Coimbra, merece ser lida na íntegra, pela sua lucidez e pertinência.
Também me parece que Marcelo corre o risco, no futuro, de vir a falar para as paredes ou, pior fim, a vir a ser comido por algum lobo...

6 comentários:

  1. Nada que não fosse previsível: está no seu ADN. E está tb um grau de 'loucura', que pode ser muito pior que este frenesim.

    E de quem foi aquela brilhante ideia de comemorar os 47 (quarenta e sete!) anos das lutas académicas de Coimbra? Não podiam ter esperado três anos para descerrar a lápide?

    Bom dia!

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    1. A impaciência é o defeito de muitos; meu, também, muitas vezes... Agora, até pela sua inteligência, Marcelo tinha a obrigação de ser mais comedido. E inteligente.
      A classificação dos diversos discursos presidenciais (Eanes, Soares...),na crónica, por parte de Carlos Reis, pareceu-me brilhante.
      Boa noite!

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  2. Ainda não li, mas vou fazê-lo.
    Bom dia!

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  3. Tem razão ao considerar a crónica de Carlos Reis muito
    pertinente e muito bem escrita. Politicamente parece-me
    que MRS irá ser um bom presidente, conciliador o que me
    parece uma virtude, na presente situação do país.
    Mas sinceramente, eu já perco toda a paciência com tanta
    aparição em tudo o que é sítio. Um frenesim que não fica
    bem ao mais alto magistrado da nação. Resumindo, estou farta,
    e peço desculpa pelo desabafo.

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    1. Alguém (?) disse, com propriedade, que, depois de Cavaco, quem quer que viesse seria um Príncipe...
      O anterior PR envergonhou-me muitas vezes, como português orgulhoso que sou do meu país.
      Marcelo preenche com inteligência, postura e politicamente o lugar de primeiro magistrado da nação, do meu ponto de vista.
      Mas era bom cuidar-se, nas aparições, com a N. S. de Fátima teve a sensatez de fazer. O "muito" acaba sempor cansar. E, às tantas, já ninguém lhe presta atenção... O que é mau.

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