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terça-feira, 7 de junho de 2022

Uma fotografia, de vez em quando... (159)



Nascido na Bielorrússia, território que integrava na altura o império czarista, Boris Ignatovich (1899-1976), cedo se distinguiu como um inovador da avant-garde modernista, tendo sido um dos primeiros fotojornalista da URSS. Só pelos anos 50 começou a utilizar a cor nas suas fotos. Foi também, no cinema, um documentarista estimável.




Integrado no exército soviético documentou abundantemente a tragédia que foi a II Grande Guerra. Mas retratou também, de forma realista e expressiva a vida rural quotidiana da ex-URSS, nos seus múltiplos aspectos.



quinta-feira, 2 de abril de 2020

Dizeres


No tempo da Guerra Fria, dizia-se à boca pequena que os soviéticos usavam, para os trabalhos sujos internacionais, de preferência, os búlgaros. De há um tempo a esta parte e na UE, quem se encarrega desses fretes parecem ser os contabilistas holandeses.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Para a iconografia do 1º de Maio


Será difícil, se quisermos abordar a temática do Dia do Trabalhador, prescindirmos dos pragmáticos e eficazes cartazes de propaganda soviéticos, alusivos a este dia e executados para o efeito, nos primeiros tempos do regime comunista. Apologéticos, engajados, não deixavam de ter uma certa beleza militante.

Tivemos uma imitação serôdia, por cá, depois do 25 de Abril, com os majestosos murais do MRPP, hoje, praticamente todos desaparecidos e, infelizmente, substituídos por pinchagens indigentes que alguns ignorantes logo apelidam de arte urbana...
Como curiosidade anoto que não me lembro de nenhuma pintura ou ilustração norte-americana que celebre esta data. Muito embora em Chicago, no ano de 1886, o 1º de Maio tenha sido sangrento.
Teremos de ir mais abaixo, na América, até ao México e convocarmos Diego Rivera (1886-1957) e os seus esplêndidos murais em homenagem ao trabalho operário e ao Dia do Trabalhador.


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A errática fama de um Nobel


Se há personagem controversa, no mundo da literatura, creio que Alexander Soljenítsin (1918-2008) leva a palma, muito provavelmente, neste particular.
Tudo terá começado por uma carta, que escreveu a um amigo, em 1945, em que fazia duras críticas a Stalin. A missiva foi apreendida pela polícia política soviética e o escritor foi preso. Por aqui se iniciou a peregrinação dolorosa e a sua fama errática. E a sua carreira de romancista.
Tempos da Guerra Fria, o Ocidente, a partir dos primeiros livros publicados, sempre o amimou, enquanto na URSS a sua figura ia passando por altos e baixos. Conservador, para alguns, inovador para outros, Soljenítsin sempre pensou pela sua própria cabeça e em liberdade. Premiado com o Nobel, em 1970, só em 1974 o veio a receber. Mas neste mesmo ano foi expulso da sua pátria e foi-lhe retirada a nacionalidade soviética.
Em 1994 regressa à Rússia e, no ano de 2007, conhece e simpatiza com Putin. Sentimento recíproco, da parte do político. Que, neste ano da graça de 2018, acaba de assinar um decreto presidencial, para que o centenário do seu nascimento possa ser celebrado condignamente.
Ironias do destino, o poder acaba sempre por capturar, aproveitar e rentabilizar os ícones simbólicos que lhe possam trazer mais valias...


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cartazes de propaganda e turismo soviéticos


Até ao colapso da URSS, qualquer viagem aos seus vastos territórios tinha que ser, quase sempre, intermediada pelos serviços da Intourist, agência oficial soviética de Turismo. Nos anos 30/70 do século passado, o aparato publicitário deste organismo era eficaz e diversificado. E os cartazes de propaganda, de muito boa qualidade estética, como se pode ver pelos 3 exemplos que deixo em imagem.