terça-feira, 29 de setembro de 2015

Pequena história (35)


A actriz inglesa Charlotte Rampling (1946), que vive em França, publicou recentemente um livro de memórias, intitulado "Qui je suis". Episódios, mais ou menos importantes, da sua vida vieram à luz.
O seu pai, Godfrey Rampling, coronel do exército britânico, era também desportista. E, nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, sendo participante, ganhou uma medalha de ouro na corrida de estafetas 4 por 4.000, que lhe foi entregue na presença de Hitler, que se encontrava no Estádio. Mais tarde, depois da II Grande Guerra, a família Rampling passou por dificuldades e o pai decidiu vender a medalha de ouro olímpica. Para isso, deslocou-se a Londres, com o objectivo de a mandar fundir e/ou comercializá-la assim mesmo. Na ourivesaria, porém, ele e o joalheiro tiveram a surpresa de descobrir que a medalha era de aço, por dentro, com apenas uma leve camada de ouro a cobrir o metal...
O caso não será tão grave como as malfeitorias praticadas ou orientadas, recentemente, pelos responsáveis da Volkswagen, mas terá de se concluir que as elites germânicas nem sempre são de confiança, ou honestas.

3 comentários:

  1. Fiquei chocada, mas ao mesmo tempo divertida, com essa trapacice da VW, marca emblemática da Alemanha. E eu sou uma grande adepta dos carros VW.

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  2. Fiquei divertida porque a Alemanha ainda para aí a pregoar a sua honestidade - vigaristas são os do sul: portugueses, gregos..
    O GreenPeace, há quatro anos, já tinha alertado para o facto e chamaram-lhes tudo.

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    1. Como diz o povo (será só o do Sul da Europa?): "mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo"..:-)

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