domingo, 15 de abril de 2012

Osmose (32)


De manhã, as palavras brilham, por instantes. Procuram-se irmãs, umas vezes contentes, outras vezes, aflitas, por entre ritmos diferentes ou caminhos diversos, em direcção ao dia. Mas têm sempre uma pureza sem limites.
Por isso as encontramos orvalhadas, frescas e sinceras, na sua pequenez, vindas da noite. São a única e estreita forma de sairmos de nós. E de nos encontrarmos com os outros.

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