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sábado, 14 de fevereiro de 2015

O fracturante E. A. Poe


Na segunda metade do século XIX e uma boa parte do XX, Edgar Allan Poe (1809-1849) era mais apreciado em França (Baudelaire, Mallarmé, Valéry...) do que no seu próprio país, E. U. A., nascido que fora em Boston. Não sei até que ponto as suas histórias de terror e de macabro marcaram ou excluíram a sua restante obra dos puristas cânones literários americanos. É significativo o facto de, apenas em Outubro de 2014, os bostonianos terem decidido erigir-lhe uma estátua, da autoria de Stefanie Rocknack.
Alinhem-se, então, algumas opiniões (negativas) sobre a obra de E. A. Poe:
- "Não sei o que vêem no poema The Raven" - Ralph Waldo Emerson.
- "O entusiasmo por Poe denuncia um estado primitivo de reflexão" - Henry James.
- "Uma boa parte dos poemas de Poe são um amontoado de vulgaridades e lugares comuns" - Yeats.
- Aldous Huxley explicava que a admiração dos franceses por Poe se poderia explicar por eles não terem sensibilidade acústica para a língua inglesa...
- "A obra de Poe é de uma palpável vulgaridade" - Harold Bloom.
Em contraponto com estas opiniões negativas, anote-se a análise crítica meritória que T. S. Eliot sempre fez da poesia de Edgar Allan Poe.