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terça-feira, 17 de junho de 2025

Divagações 206

 

É minha convicção que o rigor e a exigência abrandaram no mundo, nos últimos tempos. A tolerância quando não o relaxe ganharam uma flexibilidade impensável ainda no século passado. Ponto assente, anteriormente, era de considerar a literatura policial como um género menor...
A precedência de Georges Simenon em La Pléiade, de algum modo, permitiu que a prestigiada colecção francesa, quase equivalente a uma academia de imortais, viesse a albergar  agora parte dos livros de Arthur Conan Doyle (1859-1930), em dois volumes. Incluindo a dita obra canónica do escritor composta por 4 romances policiais e 56 novelas, produzidos entre 1887 (Um estudo em vermelho) e 1927, que têm por figura central o detective Sherlock Holmes. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Os apontamentos de Conan Doyle


No ano anterior à publicação de "A Study in Scarlet" (1887) e antes de iniciar a escrita do romance policial que viria a dar origem à saga das aventuras de Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle (1859-1930) anotou alguns elementos para a caracterização do famoso detective.
O nome inicial do investigador britânico era Sherrinford Holmes, que coleccionava violinos raros... São estes apontamentos manuscritos, de Conan Doyle, que se podem ver na exposição do Museum of London, até Abril de 2015, segundo informação do TLS.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Osmose (42)


Dezenas de carruagens passam. Centenas ou milhares de troncos nus ou decepados - como se fosse o cortejo e funeral absurdo de uma floresta -, transformados, talvez mais tarde, em alvíssimas folhas A4, ou no cheiro insuportável à volta de Cacia.
A curiosidade é, por vezes, tão premente e obsessiva que nos faz perder de vista o essencial, inquinando, de forma cega e quase absoluta, o rumo natural da imaginação.
É sempre salutar e vantajoso, em função dos mistérios, convocar o bom senso de Maigret, ou o exemplo das deduções inteligentes de Sherlock Holmes, perante a morte incompreensível dos outros. Júlio Dantas não nos servirá de nada, porque será uma mera redundância, mesmo com o cruel Pim! de Almada.
É importante guardar uma lágrima cativa para o essencial. Às almas simples convém nunca perderem de vista a realidade, a crueza dos números, a eternidade da morte.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Favoritos XLVII : Conan Doyle



Creio que o primeiro livro policial que li, terá sido um conto em que entrava Sherlock Holmes, de Arthur Ignatius Conan Doyle (1859-1930). Antes dele, houve Edgar Allan Poe (1809-1849) e, depois, S. S. van Dine e Georges Simenon - que fazem o meu quadrado perfeito em literatura policial, com alguns mais (poucos), em segunda linha.
Conan Doyle nasceu em Edimburgo, a 22 de Maio de 1859, de pais irlandeses. Foi oftalmologista, escritor, e morreu a 7 de Julho de 1930, de ataque cardíaco. Dizem que as suas últimas palavras terão sido para a sua segunda mulher. Terá dito: "You are wonderful!" Eu sempre achei que Sherlock Holmes era um detective romântico...