quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Recomendado : setenta e cinco


Eu já não lia, há anos, nada de Stefan Zweig (1881-1942), de cuja obra fui largo consumidor na juventude. Com proveito e gosto, aliás. O escritor, muito em moda nos anos 50 e 60, entrou num ocaso editorial, que se rompeu, felizmente, nos últimos anos.
O livro estava na banca da Escriba, a tentar-me. E eu fiz-lhe a vontade, afortunadamente. É uma breve biografia, limpa e justa, do senhor de Eyquem, Montaigne (1533-1592), que não lhe poupa os defeitos, mas também não lhe diminui as qualidades humanas.
A obrinha, devorei-a eu, enquanto esperava a vez no barbeiro. Ficaram-me 20 páginas das 92 que o livro tem. Acabei-o à tardinha, com enorme prazer, e pena por se me acabar este diálogo renovado com Zweig. Dos últimos trabalhos do escritor, parece-me dos mais perfeitos.
Por isso o recomendo, sem reservas.


para H. N., a quem se destina...

4 comentários:

  1. Deve ser interessante. Dos comentários do post anterior, que me lembrei com este post, ando a ler o "1984" com algum esforço - O Guerra e Paz" ainda não me atrevo. Bom dia!

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    1. Lê-se muito bem, realmente.
      Orwell nem sempre tem uma escrita corredia, às vezes é áspera. Embora "profética".
      Uma boa tarde.

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  2. Gosto muito de Stefan Zweig e de Montaigne e já li esta biografia. Não sabia que estava publicada na Assírio.
    Bom dia!

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    1. Eu também só dei por ela agora. Foi publicada em 2016.
      Retribuo, cordialmente.

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