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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A solidão na diáspora


Aceitemos como rigorosos, q. b., estes números que o Observatório de Emigração forneceu aos Cafés Nicola, para a informação que aparece nas saquetas de açúcar.
Dito isto, pergunto-me, perplexo, quem será este (único) corajoso português, emigrante no Sudão? E estará no Sudão Norte, islamita, ou no petrolífero Sudão do Sul?
Pelo menos, simbolicamente, coloquei-o ao lado dos 166.583 portugueses emigrados nos Estados Unidos da América...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Com a devida vénia, o Sudão ainda, para LB


A vénia vai para o jornal "Público", por lhe rapinar o cartoon, que talvez seja elucidativo. O envoi é para Luís Barata, no seu Prosimetron.

A moeda, a língua e a religião


A mesma língua, por uma ligação de arquitectura mental e sentimental, e a mesma moeda, talvez por uma ligação prática de comércio e circulação, podem unir países. A religião, por uma ligação emotiva e de princípios éticos semelhantes, também. Mas parece não haver nada mais forte do que a diferença das religiões para dividir culturas e nações. E, de tal maneira, que até podem fazer implodir um país (com a ajuda de mais alguns factores) e pulverizá-lo (ex-Jugoslávia), ou cindi-lo em 2 (Irlanda). Parece, também, vir agora a ser o caso do Sudão, o maior país africano, onde o Sul, animista e cristão, e o Norte islamita têm marcado referendo, dentro de dias, que determinará, eventualmente, a independência do Sul. Curiosa marcha da Humanidade, tanta vez contraditória, onde se cruzam movimentos centrífugos e centrípetos, interminavelmente. Onde se criam associações de países (União Europeia, Mercosul...) e, ao mesmo tempo, nações decidem dividir-se (República Checa, Eslováquia). E talvez o Sudão.