De grande apuro e rigor técnico, a obra fotográfica de Rudolf Koppitz (1884-1936) exprime o gosto acentuado por um simbolismo expressionista muito em voga na sua época, que usa, no seu caso, com mestria o jogo encenado de luz e sombras, através do preto e branco das imagens. O corpo humano é o seu motivo emblemático, cujo exemplo mais perfeito é o seu auto-retrato, nu, de 1923, que intitulou "No seio da natureza".
A mulher é o seu motivo estético preferido. O retrato de Liane Haid (1930) é um magnífico exemplo. Tendo nascido no território que é hoje a República Checa, integrada na altura no império austro-húngaro, cedo se fixou em Viena. E, durante a I Grande Guerra, fez, pragmaticamente, reconhecimentos fotográficos aéreos, ao serviço do exército.
Voltando, depois e em tempo de paz, aos seus temas predilectos...
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