Estou à vontade, até porque já falo dos malefícios do turismo intensivo há muito tempo. Quando, na altura, alguns me consideraram uma espécie de velho do Restelo xenófobo, que não era nem sou.
Agora, já quase todos rosnam contra eles, até o mec, repimpado em Colares, lhes dedicou uma crónica raivosa, há dias no Público, esconjurando estes turistas low cost que fazem perder a alma das cidades.
Mas o que mais me preocupa é que, se os edis de Barcelona ou de Bruges vão tomando medidas restritivas contra estas hordas chungas, o Medina lisboeta parece continuar a sorrir para elas, alarvemente, sem nada fazer. Depois, que não se queixe se perder as eleições, como merece...
Entretanto, leia-se acima o texto de António Guerreiro, na ípsilon do jornal Público de hoje, que põe o dedo nesta nossa ferida que vai alastrando como peste dos nossos dias.
Há dias contaram-me do turismo em Chernobyl e não queria acreditar. O grau zero da civilidade.
ResponderEliminarBom dia!
Agora é o Everest que está na moda... mas Chernobyl já é muito frequentado, desde pelo menos 2015, por esses fãs mórbidos do "Thanatourism" de cemitérios.
EliminarBom fim-de-semana.
A pouco e pouco vamos perdendo a nossa identidade.
ResponderEliminarTambém a falta de nível dos nossos conterrâneos vai-se notando
cada vez mais, lamentavelmente.
Há um excesso ofensivo que, pelo menos em Lisboa, tarda em ser controlado.
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