No próximo dia 19 de Janeiro completam-se 87 anos sobre o nascimento de Eugénio de Andrade (1923-2oo5), poeta que tive o grato privilégio de conhecer pessoalmente. Em Junho próximo farão 5 anos sobre a sua morte. Mas parece que há gente, interesses e negligências apostados,
de uma forma mesquinha e sórdida, em sepultá-lo, mais uma vez.
O jornal "Público" de hoje faz-se eco de desavenças, equívocos e razões economicistas e de "Estado" que poderão levar ao colapso e desaparecimento da Fundação Eugénio de Andrade, sediada na Foz/Porto.
Para lá do poema que vou transcrever, abaixo, voltarei a Eugénio, proximamente.
"Frente a Frente
Nada podeis contra o amor.
Contra a cor da folhagem
que renasce,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!"
Hoje não comprei o jornal. Não sabia nada disto. É uma tristeza!
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