terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Adagiário III : Luar de Janeiro



1. Ao luar de Janeiro, se conta dinheiro.


2. Luar de Janeiro, não tem parceiro, mas lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto.


3. Não há luar como o de Janeiro, nem amor como o primeiro.

6 comentários:

  1. Foto gira. Também fazia parte daquela expo do CCB?

    E uma variante: «Não há luar como o de Janeiro nem sol como o de Agosto.»

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  2. Pertencia, sim, à série do CCB.
    As fotos são de candieiros do quintal do Tio,mais velho,em Riba d'Ave. O Miguel, que lhes
    chamou "Planets",radica a sua teoria na "Suspension of desbelief", doutrina do poeta romântico inglês Coleridge sobre a criação artistica. Num ponto não chegamos a acordo: ele força a tradução para "suspensão do descrédito",
    eu prefiro,em português,"suspenção da descrença". E, mais uma vez,lá voltamos às traduções... Uma Boa noite!

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  3. Candeeiros...
    Conheço mal Coleridge, só alguns poemas.

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  4. Obrigado, MR,pela correcção. E há ainda outro erro meu: a 2ª "suspensão".

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  5. Viva.
    Acho bem traduzir para descrença quando nos referimos à época do autor. Mas no mundo actual dos media, efeitos especiais e notícias "fabricadas", descrédito parece-me melhor por ter uma carga menos religiosa. Mas pensando melhor Hollywood/CNN também é religião!
    abraço
    ms

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  6. Por acaso não tinha reparado na gralha. Quando escrevi «Candeeiros...» foi porque achei graça, não imaginava que seriam candeeiros embora me parecesse luz. Coisas...

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