Guilherme de Aquitânia (1071-1127), nono duque de Aquitânia e sétimo conde de Poitiers, foi poeta e guerreiro. É considerado um dos grandes nomes da poesia provençal. Há um poema, de sua autoria, que irei traduzir, parcialmente, abaixo, muito ambicioso na intenção. Guilherme de Aquitânia queria fazê-lo do nada; ou seja, que ele fosse pura poesia: início, meio e fim. Não sei se o conseguiu, mas tentou...
Farei um poema do puro nada.
Não falarei de mim nem de outra gente.
Não falarei de mim nem de outra gente.
Não celebrará o amor nem juventude
nem coisa alguma,
só que o poema foi composto
dormindo sobre um cavalo.
nem coisa alguma,
só que o poema foi composto
dormindo sobre um cavalo.
Não sei a que horas nasci,
não estou alegre nem triste,
não sou estranho ou sociável,
e não posso fazer outra coisa,
que para isto fui de noite fadado
no alto de uma montanha..."
não estou alegre nem triste,
não sou estranho ou sociável,
e não posso fazer outra coisa,
que para isto fui de noite fadado
no alto de uma montanha..."
Gostei deste poema. Conheço muito mal (só poucos poemas= de Guilherme de Aquitânia.
ResponderEliminar«e não posso fazer outra coisa, / que para isto fui de noite fadado / no alto de uma montanha».
ResponderEliminarAPS, por que não voltar num outro dia a este poeta? Talvez numa «Escolha Pessoal»...