sábado, 13 de janeiro de 2018

Mercearias Finas 128


Afeiçoei-me ao Delhaize (passe a publicidade), quando estou em Antuérpia, e quero comprar, para oferecer ou beber em companhia, bons vinhos portugueses. A escolha, nas gôndolas da média superfície, não é muito grande, mas é criteriosa e de confiar. Lá encontrava, habitualmente, o Dão Quinta das Maias que, até em Portugal, nem sempre era fácil de adquirir. Ora, este ano, não havia vinhos do Dão nas prateleiras do Delhaize. Regionais Tejo, Douro, Alentejo, e até do Algarve, tanto quanto me lembro. E o canónico Mateus, da Sogrape, como não podia deixar de ser, para meninas casadoiras e senhoras solteironas impenitentes...



Firmei a vista, na prateleira de cima, e vejo um Alves de Sousa, de discretíssimo rótulo com bom gosto, que dava pelo simples nome de Caldas - Reserva, de 2012. Um monocasta Touriga Nacional, com 14º que, vim a sabê-lo, depois de o provar, estava excelente na sua maturação e acompanhava muito bem qualquer iguaria requintada, que viesse à mesa. No supermercado flamengo, dei por ele 11,99 euros - bem merecidos! Por cá, terra de origem, vi-o anunciado a pouco mais de 11.
Não teria dúvidas em escolhê-lo como o melhor vinho tinto que provei em todo o ano de 2017.

2 comentários:

  1. Espantoso, a variação do preço ser irrelevante.
    Bom dia!

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    1. É verdade, não chegava a 1 euro...
      Bom fim-de-semana!

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