quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Instinto, razão e obscuridade


Eu lamento aqueles poetas que se guiam apenas pelo instinto; parecem-me incompletos. Na vida espiritual dos primeiros deve vir a acontecer uma crise quando eles pensarem a sua arte e descobrirem as leis obscuras em consequência das quais eles criaram e produziram, arrastados por uma série de preceitos cujo divino objectivo é a infalibilidade da criação poética.

Charles Baudelaire (1821-1867), citado por W. H. Auden, in The Dyer's Hand (pg. 42).

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