segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

De Emily Dickinson, um poema traduzido


Tão pouco que fazer
que tem a erva!
Simples, verde, e alongada:
única distracção, as borboletas
e por companhia apenas
alguma abelha
 que passa.



Emily Dickinson (1830-1886)

8 comentários:

  1. Um nome maior do universo poético, que anda um pouco esquecido. Obrigado por partilhar este belo poema.
    Boa Tarde!

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    1. Qualidade e obra prolífica (embora postumamente editada, na sua quase totalidade), distinguem esta grande poetisa norte-americana, que Jorge de Sena deu a conhecer a Portugal, traduzindo-lhe 80 poemas, em 1978.
      Modestamente, e por aqui, lhe traduzi mais cerca de dezena e meia de poemas... Mas faço-o com gosto, o melhor que sei e posso.
      Boa tarde, também.

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  2. Finalmente descobri a razão de querer ser uma erva rasteira. Obrigada Emily.

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    1. Uma vocação estimável, porém, rara nos tempos que correm.

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    1. Na verdade, embora E. D. tenha muitos versos crípticos e de difícil interpretação, também.

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