sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Uma fotografia, de vez em quando (27)


Haverá, com certeza, diferenças de mérito entre a, provavelmente, encenada fotografia Le Baiser de l'Hôtel de Ville (1950), de Robert Doisneau (1912-1994) e a placidez tranquila e natural do retrato de Jacques Prévert, sentado, num café, junto a uma menina (filha? neta?), tirado também pelo fotógrafo francês.
Sob fria análise mental do espírito humano, a justiça poética há-de privilegiar, quase sempre, o autêntico, em detrimento do espectáculo. Ainda que só intimamente, e não de forma expressiva e pública.

4 comentários:

  1. Prefiro a segunda, de facto. Boa Sexta-feira!

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  2. Muito obrigado, Margarida.
    E um bom fim-de-semana!

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  3. A segunda é uma ternura. Lembrou-me dos passeios com o meu avô, embora as idas a cafés, restaurantes e pastelarias fosse mais com o meu pai ( de quem herdei o meu lado mais boémio). O meu avô é mais responsável pelo meu gosto por longas caminhadas na Natureza.

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  4. Há naquela troca de olhares um afecto indefinível, realmente..:-)
    E ainda bem que a foto a levou até às suas boas memórias.

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