Haverá, com certeza, diferenças de mérito entre a, provavelmente, encenada fotografia Le Baiser de l'Hôtel de Ville (1950), de Robert Doisneau (1912-1994) e a placidez tranquila e natural do retrato de Jacques Prévert, sentado, num café, junto a uma menina (filha? neta?), tirado também pelo fotógrafo francês.
Sob fria análise mental do espírito humano, a justiça poética há-de privilegiar, quase sempre, o autêntico, em detrimento do espectáculo. Ainda que só intimamente, e não de forma expressiva e pública.
Prefiro a segunda, de facto. Boa Sexta-feira!
ResponderEliminarMuito obrigado, Margarida.
ResponderEliminarE um bom fim-de-semana!
A segunda é uma ternura. Lembrou-me dos passeios com o meu avô, embora as idas a cafés, restaurantes e pastelarias fosse mais com o meu pai ( de quem herdei o meu lado mais boémio). O meu avô é mais responsável pelo meu gosto por longas caminhadas na Natureza.
ResponderEliminarHá naquela troca de olhares um afecto indefinível, realmente..:-)
ResponderEliminarE ainda bem que a foto a levou até às suas boas memórias.