quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Filatelia LXXXIV


Diz-nos a Wikipédia que hoje se celebra o dia da Literatura (Bibliografia) Filatélica, pelo menos, no Brasil. Sobre estudos filatélicos brasileiros, tenho de confessar a minha ignorância, mas em relação a estudos filatélicos portugueses há que referir, justamente e pelo menos, Cunha Lamas e Oliveira Marques, entre alguns mais. Mas ainda hoje me espanto com a qualidade e quantidade de trabalhos e estudos ingleses sobre os selos britânicos, onde, quase tudo se pode aprender sobre o que é importante saber. Só sobre o reinado e selos da rainha Victoria (1819-1901), a Stanley Gibbons editou, em 1963, um ilustrado volume (em imagem), com 270 páginas, onde se abordam, de forma minuciosa, as peculariedades de cada emissão victoriana.
Mas os ingleses sempre foram muito próprios e singulares. Penso que são dos pouquíssimos países, onde um selo novo nunca perde a validade. Assim o selo novo, de 1 penny, na primeira linha do pequeno classificador (em imagem), sendo de 1841, poderia ser usado, ainda hoje, numa carta, na Inglaterra. Claro que não compensava, porque o seu valor filatélico é muitíssimo superior à taxa... Outra curiosidade, é que os selos ingleses da borda da folha tinham, no período victoriano, uma das margens bastante mais larga. Em imagem, da última fila do classificador, podem ver-se 3 exemplares nestas condições, que, normalmente, são mais valiosos que os restantes selos da folha. Os ingleses chamam-lhes: wing margin.
Aqui ficam duas curiosidades, que são o meu contributo para o dia da Literatura Filatélica.

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